sexta-feira, 7 de maio de 2010

São Paulo, 7 de maio de 2010

Talvez o que eu vá escrever aqui, muitas de voces não entenderão...e outras me darão razão...mas...vou tentar passar o que estou sentindo.
Domingo é dia das mães, e com isso, a mídia, para que o comércio lucre e muito, estão fazendo de nós, santas...e...vamos ser sinceras, não chegamos nem aos pés delas né?...
Mas voces já repararam que quase todos os programas estão voltados a engrandecer nós, as mulheres mães?
Pois bem, estava eu passando roupa, quando vi uma reportagem no SBT, sobre mães presas..o sofrimento delas por se verem longe dos filhos..mostraram um menininho chorando, se agarrando nas pernas da mãe,na hora que acabou a visita...e a jornalista perguntou a tal mãe , o porque dela estar ali, presa..qual foi delito dela..e..qual foi? TRAFICO DE DROGAS! aí me revoltei, não por mim, pois graças a Deus, meus filhos estão longe desse mal do século, me revoltei por todas as mães que choram os filhos drogados.
Quantas crianças e adolescentes que tinham um futuro lindo pela frente, foram aliciados por estes malditos traficantes, que chegam de mansinho, vão conquistando a confiança dos adolescente até os terem nas mãos e aí se não são presos, ficam miliardários, as custas do sofrimentos de uma família, as custas da vida perdida de um jovem.
Eu Jurema, não tenho dó de traficantes, pra mim, eles iriam apodrecer no inferno, e, fico totalmente revoltada, quando vejo que a mídia, para que o comércio tenha um lucro exorbitante, santificam uma traficante, tenho dó do filhinho dessa mulher, dela não.
Somos mães sim,mas temos falhas, temos defeitos.,eu pelo menos não quero ser santificada,eu me conheço muito bem,sei dos meus limites,e este meu limite fica quase acabando quando vejo essa melação sobre nós..gentemmm.
nós temos obrigação de sermos ótimas mães,pois optamos em ter filhos..e como colocamos seres humanos no mundo, é nosso dever criá-los bem.
Acho que estou ficando velha demais.,não suporto mais essas hipocrisias.
É bom sermos homenageadas, mas tudo tem limite.

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