quinta-feira, 5 de novembro de 2009

são Paulo, 5 de novembro de 2009

Podem me chamar de bocuda, mas não resisto, tenho que colocar a boca no trombone mesmo...como dizia uma antiga amiga virtual, o que adianta eu falar, se não faço nada para modificar o que está acontecendo no mundo, mas só o fato de botar a boca no trombone, acho que já estou fazendo a minha parte. Vejam só o que acabei de ver na tv., uma mãe teve seu bebe na sala de espera de um hospital, porque na pressa esqueceu os documentos em casa, o irmão dessa mãe, registrou o nascimento da sobrinha, a médica só apareceu para cortar o cordão umbilical. Gentem, que mundo é esse, onde aqueles que fizeram um juramento de servir, não estão nem aí com o ser humano?o que vale hoje em dia é ter..TER...TER..e TER..quando volto pro passado e relembro momentos de pura magia, alguns me criticam,pois acham que não quero viver o presente e fujo...mas vamos ser sinceros, não é pra fugir mesmo? Olha só , no dia de finados, um vizinho fez a maior churrascada em sua casa com sambas, forros e rap no último volume, sem respeitar ninguém, muito mesmo outra minha vizinha que perdeu o filho não tem 20 dias num acidente de moto. A falta de respeito, a falta de amor, de solidariedade com o próximo é tão gritante e tão revoltante, que fico sem estômago para aguentar..se eu pudesse, se eu tivesse um diploma que me desse o direito de escrever em jornais, com certeza, hoje seria o meu dia..pois eu iria falar poucas e boas... e com certeza seria processada, pois eu fico tão revoltada com determinadas coisas, e me conhecendo do jeito que me conheço, iria dar nomes aos bois, e falaria o que todos nós temos atravessado na garganta e infelizmente não sabemos como colocar pra fora. Olha só, o mundo ganhou em tecnogia, mas a humanidade perdeu muito, pois com a tecnogia veio a indiferença com o próximo.,crianças ficam na fissura por drogas nas ruas da vida,sem que ninguém se incomode,e passam perto delas com passos acelerados por puro medo, enquanto isso são abertos pet-shop 24 horas. Pára o mundo, eu quero descer!

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